Neste domingo, dia 27, será realizado o primeiro pay per view da WWE no ano, o Royal Rumble. Evento já tradicional na empresa, e que compõe as tão aguardadas battle royal masculina e feminina, onde os dois vencedores terão a oportunidade de ter combates válidos por títulos principais na WrestleMania! O evento nesse ano acontece no Chase Field, em Phoenix, Arizona.
Royal Rumble | Card e informações final
Publicado por
Victor Rodrigues
em 26 de jan. de 2019
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Pay Per View,
Royal Rumble
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REVIEW | Atômica (Atomic Blonde, 2017)
Publicado por
Victor Rodrigues
em 7 de set. de 2017
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Atomic Blonde,
Review
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Normalmente os filmes que envolvem tramas com espionagem chamam muito a atenção. A inteligência para decifrar um caso e a ação inconfundível são ótimos atrativos para o público. Então chega aos cinemas o filme Atômica (Atomic Blonde) com a mesma pegada desse gênero.
A história gira em torno da Lorraine (Charlize Theron), que vai até a Alemanha Ocidental no período da Guerra Fria, investigar sobre o assassinato de um oficial e sobre uma lista que contém nomes de agentes duplos. Não é necessário muito para saber que uma das melhores coisas desse filme é a própria Charlize Theron. Ela rouba a cena sempre que aparece em tela, principalmente nas sequências de ação. Todos os atores estão bem, apesar de alguns não terem muita profundidade. As atuações de James McAvoy e Sofia Boutella também merecem destaque.
A direção de David Leitch é bastante eficiente, pelo menos em sua parte técnica. As sequências de ação são bem filmadas e muito bem coreografadas. Vale lembrar que em um certo momento acontece um plano sequência incrível, e com certeza é um dos momentos mais memoráveis desse filme.
Com um filme ambientado nos anos 80, o jogo de cores vibrantes e quentes também são um diferencial. Neons e luzes fortes atrelados com um bom trabalho de fotografia fazem de Atômica um filme visualmente bonito. A trilha sonora oitentista dá um charme ainda maior ao filme.
Atômica tem uma boa premissa de um filme de espionagem, mas peca em um roteiro que deixa a desejar, principalmente no segundo ato. Com tantos acontecimentos, reviravoltas e uma história complexa, fica difícil entender o que está acontecendo em boa parte do filme, e isso faz com que o filme se torne cansativo. O terceiro ato tem um desfecho interessante na trama, mas que não teve muito impacto caso você não tenha entendido muito da história.
Sem dúvidas, Atômica é um ótimo filme. Apesar do roteiro não ser sua maior proeza, a premissa é ótima em mostrar uma mulher espiã badass. É um filme que tem uma identidade própria, com um belo visual, com boas interpretações e uma trilha sonora sensacional.
Agora é esperar a sequencia, e já estou ansioso pra que chegue logo.
NOTA: 8/10
REVIEW | Death Note (2017)
Publicado por
Victor Rodrigues
em 28 de ago. de 2017
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Death Note,
Filmes,
Netflix,
Review
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Desde o seu anúncio e dos trailers, muitos fãs ficaram com medo do que poderia vir com essa adaptação “ocidental” de Death Note, com o receio de não respeitarem a obra original como ela deveria. Eu mesmo nunca fui um fã de Death Note, não conhecia praticamente nada da história ou os personagens, mas mesmo assim fui assistir ao filme da Netflix, e não é que os fãs estavam certos?
A Netflix nos entregou um filme completamente genérico, esquecível e com ação pouco empolgante. Os primeiros minutos do filme não se preocupam em nos apresentar os personagens e a história até o Light (Nat Wolff) receber o caderno da morte, mas já nos joga logo de cara esse caderno caindo no céu, de forma aparentemente aleatória perto do Light (até nesse parte, nem o nome dele eu sabia). Porque eu me importaria do Light ter recebido esse caderno sendo que eu nem sei quem ele é?
Quando Light está na detenção, ele se encontra pela primeira vez com Ryuk. Podemos ter diferentes pontos de vista quanto à reação do Light ao vê-lo, mas eu quero comentar sobre o valentão que o Light olha pela janela. Ele já tinha aparecido uma vez antes, insultando e agredindo Light. Quando seu nome foi escrito no caderno, o seu destino já estava selado. Ai que está. Eles poderiam escolher uma forma mais convincente ou um objeto mais credível para justificar a morte do jovem, e não apelar para algo gor.
A segunda morte também foi extremamente forçada. Não pela forma que o homem morreu, mas sim pelo garçom. O diretor poderia ter feito esse garçom tropeçar no próprio pé, no tapete, no pé da cadeira ou até numa criança brincando no chão, mas não, ele escorrega em um saleiro de vidro, e como um passe de mágica o saleiro não quebra.
Mia (Margaret Qualley) é uma garota bonita, líder de torcida. E para impressioná-la, Light mostra o caderno e demonstra os seus poderes matando uma pessoa. Independentemente dessa pessoa ser um bandido, matar alguém só para mostrar para a "garota dos sonhos" como o seu caderno é poderoso incomoda muito, principalmente quando o filme não se importa em explorar o lado moral e ético de alguém ter o poder de matar as pessoas ao seu querer.
Com o decorrer do filme, Mia e Light se apaixonam, e essa paixão faz com que eles se unam para matar bandidos ao redor do mundo. Tirando o fato de o roteiro ter atropelado tudo para que o casal ficasse logo junto, também chama a atenção o fato deles matarem as pessoas e nem ao menos se importar com as consequências. Eles deixam claro que não sentem culpa das mortes por se tratar de pessoas más, mas será possível que em nenhum momento eles pensaram que algum anônimo poderia investigar e, de alguma forma, descobrir o verdadeiro autor das mortes? Eles mataram, mas em nenhum momento eles aparentam pensar que poderiam morrer também. Parecem duas crianças brincando com uma arma.
Pra não dizer que não gostei de nada no filme, o Willem Dafoe como Ryuk me surpreendeu positivamente. Gostei bastante do design do personagem, apesar da leve diferença com o original japonês. É um personagem que impõe medo e temor, mas que sofre muito com um roteiro fraco.
Apesar de ter gostado desse Ryuk, ele por si só não salva um filme completamente perdido. Os personagens são fracos e sem profundidade, não consigo me lembrar de um único momento em que me importei por algum deles, nem mesmo com a morte do Watari. O terceiro ato poderia ter sido melhor se o filme fosse mais consistente. Um final emocionante e memorável se tornou em um show barato de ação.
A trilha sonora é boa, mas é colocada de qualquer jeito no meio do filme. Ela não tem propósito nenhum. Normalmente as músicas tem um propósito especial num filme. Elas trazem emoção e fazem com que o público possa imergir ainda mais na história, como por exemplo acontece com Guardiões da Galáxia. E em Death Note isso não acontece. Por exemplo, tem uma cena no baile do colégio onde Light está olhando pra sua peguete ao som de "Take my Breath Away", da banda Berlin. Se você ver e analisar essa cena, vai notar como isso foi aleatório.
A trilha sonora é boa, mas é colocada de qualquer jeito no meio do filme. Ela não tem propósito nenhum. Normalmente as músicas tem um propósito especial num filme. Elas trazem emoção e fazem com que o público possa imergir ainda mais na história, como por exemplo acontece com Guardiões da Galáxia. E em Death Note isso não acontece. Por exemplo, tem uma cena no baile do colégio onde Light está olhando pra sua peguete ao som de "Take my Breath Away", da banda Berlin. Se você ver e analisar essa cena, vai notar como isso foi aleatório.
O filme então encerra dando indícios de uma possível continuação. Se o segundo filme de Death Note for pelo menos 10% do que foi o anterior, a Netflix poderia colocar a mão na consciência e lembrar que dinheiro não cai do céu. Mas com toda essa receptividade negativa, eu duvido que eles queiram mesmo trabalhar em uma continuação.
É uma pena. Os fãs de Death Note mereciam uma adaptação mais digna. Talvez a melhor coisa a se fazer por agora é tentar esquecer esse filme. Tentar.
NOTA: 1/10
HOJE É DIA DE ... PAYBACK!
Publicado por
Victor Rodrigues
em 30 de abr. de 2017
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Artigo,
Pay Per View,
Payback,
WWE
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Ontem eu estava pensando em um tema para escrever por aqui, e pensando e pensando, me lembrei que hoje tem Payback, pay per view exclusivo do Monday Night RAW. Então eu decidi escrever algumas coisas que eu espero (ou não) que aconteçam no evento de logo mais a noite.
Vou logo dizendo que não vou querer comentar todas os combates, mas sim aqueles que eu estou realmente ansioso para ver. Se eu fosse comentar cada combate o texto iria ficar muito, mas muito longo.
Depois da vitória sobre Triple H na WrestleMania, Seth Rollins vem a cada dia ganhando mais espaço como um dos top face da WWE, e sem contar com seu grande talento dentro do ringue. E depois dessa importante vitória, Seth vê a sua frente uma verdadeira "pedreira", que é nada mais nada menos que Samoa Joe. Confesso que, a muitos anos quando ainda acompanhava a TNA e via suas lutas por lá, eu sonhava em um dia ver Joe brilhando nos ringues da WWE, e isso finalmente está acontecendo.
Depois de fazer seu debut de maneira destruidora em cima de Seth Rollins (inclusive lesionando seriamente seu joelho um mês antes da WrestleMania), a rivalidade entre os dois pode continuar crescendo cada vez mais. Ambos tem potencial suficiente para protagonizar um ótimo combate no pay per view. Seria realmente muito bom ver o final dessa feud acontecendo no SummerSlam.
E falando em feud, porque não falar de uma rivalidade que vem sendo construída de uma forma muito boa nos últimos meses? Sim, estou falando de Roman Reigns vs Braun Strowman. Definitivamente, o gigante Strowman vem ganhando muito espaço, e isso é devido suas grandes performances dentro do ringue. Apesar de ser de grande estatura, ele demonstra muita facilidade em aplicar golpes que, talvez, poderiam ser impossíveis para alguém desse tipo. Mas e sobre Roman Reigns? Bem, a aceitação dele pelo WWE Universe não é das melhores. Depois de derrotar Undertaker na WrestleMania em seu "último combate", o Big Dog vem sofrendo ainda mais "hate" do que antes. As vaias ensurdecedoras na sua entrada que aumentam a cada RAW são prova disso.
Tivemos recentemente um ataque feroz de Braun Strowman contra Roman Reigns no backstage, onde em determinado momento, Strowman vira a ambulância onde estava Reigns, e desde então não tivemos mais aparições dele no RAW (claro, também devido ao falecimento de seu irmão). O combate entre os dois logo mais a noite definirá um possível desafiante pelo Universal Championship, que atualmente está nas mãos de Brock Lesnar (e onde estás tu, Lesnar?). Podemos esperar um grande combate entre o Gigante e o Big Dog. Quem vencerá.
E indo para o combate, talvez o combate mais esperado para hoje, entre o WWE Champion Randy Orton versus Bray Wyatt, em um combate dentro da "Casa dos Horrores". A grande dúvida é: Que casa é essa? Quem não se recorda da tão falada "Asylum Match", onde objetos como cadeiras, bastões, tarraxas etc, estavam pendurados no topo de uma Steel Cage. Muitos fãs não gostaram dessa estipulação (apesar de eu ter até gostado na época), e muitos estão pensando que essa Casa dos Horrores pode ser uma Steel Cage no estilo da Asylum do Dean Ambrose.
Pelo que parece, as últimas noticias são que essa luta entre Bray e Orton foi gravada antes do evento de hoje a noite, então poderíamos ter uma match fora da arena em algum lugar como no segmento onde Randy Orton ateou fogo na casa onde estavam as cinzas de Sister Abigail (talvez a match seja naquele mesmo lugar, porque não?). Vale lembrar que esse combate não é valido pelo WWE Championship, até porque no último SmackDown Live, Jinder Mahal (e incrivelmente #1 Contender pelo título de Orton) roubou o WWE Champ, e sabe Deus onde Mahal está agora.
Tem várias outras matchs que poderão impressionar muito no evento, como os Hardy Boys colocando seus títulos em jogo pela primeira vez desde que voltaram para a WWE contra Cesaro e Sheamus, a disputa pelo United States Championship entre Kevin Owens e Chris Jericho, Bayley contra Alexa Bliss pelo RAW Womens Championship e outros combates que fazem parte do card do Payback. O pay per view tem tudo para ser um bom, e esperamos que o booking possa acertar a mão com esses combates em mãos.
E Brock, onde você tá?
A versão estendida de "BvS" é melhor?
Acredito que não seja novidade pra ninguém que a recepção de Batman vs Superman: A Origem da Justiça foi bem polarizada. De um lado aqueles que amaram o filme, chegando até mesmo a endeusar a figura de Zack Snyder, e do outro lado aqueles que odiaram, classificando como o pior filme do ano de 2016. Discussões acaloradas nas redes sociais provam que o filme acabou mexendo, de certa forma, com os fãs de super heróis. Nunca o termo “fanboy”, “marvete” e “dcnauta” foram tão usados nos comentários do Facebook.
E não foram apenas os fãs que ficaram divididos a respeito do filme. A grande maioria (e quando digo a grande maioria, eu digo a esmagadora maioria) da crítica também odiou o filme. Coitado do Rotten Tomatoes, escutou bastante naquela época.
O fato é: Batman vs Superman gerou um verdadeiro campo de batalha daqueles que amaram e daqueles que odiaram o longa. Até que então a Warner confirma que teremos em pouco tempo a versão estendida do filme em Blu-Ray, funcionando como uma DLC nos games. O alvoroço voltou nas redes sociais quando essa versão foi lançada, e algumas pessoas que não gostaram do que viram no cinema viram na versão estendida um leve respiro para o filme. Quem amou, amou ainda mais, e quem odiou, continuou odiando.
No dia em que estou escrevendo este texto, eu finalmente assisti a versão estendida de Batman v Superman. Mais de um ano depois do lançamento nos cinemas, eu pude dar uma conferida na versão final do filme dirigido pelo “visionário” diretor Zack Snyder. Afinal, o que eu, particularmente, achei dessa versão estendida?
A princípio, após terminar o filme, notei que algumas questões a respeito do Superman foram esclarecidas. Talvez você no cinema tenha feito a pergunta: “Quais são as motivações do Superman com o Batman?” e agora tudo isso ficou claro. No filme lançado nos cinemas, Clark acredita que o Morcego de Gotham é uma ameaça para as pessoas, mas isso não foi deixado claro, e acabou dando a impressão que esse receio veio simplesmente do nada. A versão estendida mostra que, na verdade, antes de Clark declarar lá na reunião no Planeta Diário que acha o Batman uma ameaça, ele já havia ouvido algumas pessoas, e todas mostraram um certo medo a respeito do vigilante.
Com todo esse background do Superman a respeito do Batman, a luta entre os dois tem um sentido ainda maior. Bruce, além de querer fazer sua justiça, busca eliminar esse alienígena que trouxe a guerra até a terra, para que assim não provoque mais destruição e mortes como fez em Metrópolis (mostrado lá no filme Homem de Aço). E Clark? Além de acreditar que o Batman é uma ameaça às pessoas, teve sua mãe raptada por Lex Luthor, e ela só viveria se Superman trouxesse a “cabeça do Batman”.
O Filho de Krypton decide que é melhor pedir auxílio do Batman para deter os planos de Lex Luthor, mas o Morcego já o esperava com armadilhas e forte munição, e não deu ouvidos ao Superman (e o restante vocês já conhecem: eles brigaram, brigaram, até o Superman disse “não deixe eles matarem a Martha e o Batman tem um flashback de sua mãe, Martha Wayne, sendo morta na sua frente).
A respeito dessa, a famosa cena “Save Martha” que foi alvo de tantos e tantos memes nas redes sociais. Essa cena é bem profunda quando se analisa, mas na versão do cinema e estendida ela acabou não sendo tão bem montada. Zack Snyder meio que terminou o embate entre os dois maiores heróis do planeta de maneira não convincente. Tudo bem, tudo bem, eu entendo que o trauma de Bruce Wayne em ter perdido seus pais nunca foi superado, e ao ouvir a frase “salve a Martha” ele acaba se vendo no lugar do Superman, impotente e fraco. Então vê em Martha Kent a chance de poder se redimir com o seu passado, de alguma forma. Essa sacada do Zack Snyder em relação aos nomes das mães de Bruce e Clark foi ótima (meu Deus, como ninguém notou isso antes?), mas se isso fosse abordado em outro momento do filme, muito provavelmente teria um impacto maior no público.
Quanto aos demais personagens? Bem, o Lex Luthor ainda não tem um motivo real para realizar tudo aquilo. Porque ele odeia tanto o Superman? Isso não foi explicado. A impressão é que ele apenas queria ver “o circo pegar fogo” (parafraseando o Alfred em Cavaleiro das Trevas). Não tem uma motivação clara do Lex querer destruir Clark, ele apenas queria destruir ele. Mas pra que? A atuação de Jesse Einsenberg é ótima naquilo que lhe foi proposto (as suas falas com teor filosófico são uma das melhores coisas do filme, sério).
Mulher Maravilha? Bom, ela continua maravilhosa como sempre (desculpem, não podia perder essa). Nas cenas em que ela aparece, ela mostra o quanto ela é imponente e poderosa, e aquela música tema dela não deixa a desejar. Diana tem pouca aparição no filme, o que deixou a impressão que a participação dela no filme foi meio que forçado, com a desculpa de: “temos que colocar a Mulher Maravilha no filme, afinal é a Origem da Justiça não é mesmo?”. E quanto a Lois Lane? Bem, graças a versão estendida, agora sabemos que ela não se teletransportou para o lugar onde Batman e Superman estavam lutando.
Eu confesso, gostei do filme Batman v Superman, quando fui ver no cinema eu me encantei em ver pela primeira vez a trindade junta na tela grande. Gostei do filme sim, mas confessava que o filme tinha falhas gigantescas na sua estrutura e roteiro, e que estava longe de ser o melhor filme de heróis do ano (e logicamente não foi). Mas a versão estendida me agradou ainda mais. Respondeu algumas questões que ainda não haviam sido esclarecidas na versão que foi ao cinema. O Batman e o Superman agora estavam no mesmo degrau, ambos tinham motivações até que convincentes. O longa na versão estendida ainda tem falhas, mas me agradou ainda mais que a versão picotada pela Warner “mãos de tesoura”.